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domingo, 3 de junho de 2018

Anne Frank


Material de apoio para o desenvolvimento do Projeto  LAR

 ( Liberdade, Autonomia e Responsabilidade) EMAB-Escola Municipal Álvaro Botelho -  Lavras - MG


A Casa de Anne Frank em Amsterdam







O Diário de Anne Frank




sábado, 31 de março de 2018

Dirty Harry is Blind "com audio descrição".

Compartilhando com alegria o trabalho de um ex colega de Ensino Fundamental 2- Colégio Aparecida - Lavras MG

domingo, 18 de março de 2018

Entre cores e perigo

 Por Líbia Aparecida Carlos Em memória ao meu (Pai) José Carlos e ao meu irmão mais velho, José Carlos Filho. Vocês fazem muita falta!  Era década de  “80”, minha filha eu nos preparávamos para dormir. Ela com cerca de 3 anos e eu por volta dos 33.  Morávamos no andar térreo de uma casa ampla situada ao lado  de uma chácara na qual funcionava e funciona até os dias atuais, uma reconhecida instituição de ensino  inaugurada por americanos.  O que torna este educandário mais agradável, sob o meu ponto de vista, é a natureza que torna todo aquele espaço em uma mostra de preservação do meio ambiente, tão necessários aos tempos modernos. Certa noite, ao voltar das casas de meus pais e nos preparávamos para o descanso, minha filha foi colocada na cama para, tomar leite e dormir e eu fui ao toalete  escovar os dentes .  Ao lado da pia do toalete, havia uma sapateira e sobre a mesma um pode de sorvete reutilizado como organizador de “arquinhos”  para enfeitar a cabeça e os cabelos de minha bambina.  Eram vários e de variadas cores. Enquanto escovava os dentes, percebi que um dos arquinhos , um , predominantemente da cor vermelha, possuía um brilho mais intenso que outros  que eram revestidos por cetim ou similares.  Olhava para aquele enfeite e não conseguia entende o porquê de  não me lembrar  onde o teria comprado , já que para todos os demais  não havia dúvidas em relação isso , bem como os fornecedores dos mesmos.  Aproximei meu rosto bem perto do objeto em questão, por umas três vezes e percebi que para além da cor predominantemente vermelha, o então “enfeite de cabelo” apresentava riscos brancos e pretos.  Algo dentro de mim começou a dizer que eu precisava ter a certeza de que se tratava de um simples enfeite para cabelo ou se poderia ser outra coisa. Resolvi empurrar levemente o objeto e ver o que acontecia...tive a impressão de que o objeto havia se movimentado, mas não queria crer nesta possibilidade...o que fazer? Dormir com aquela dúvida, ou insistir? Meu lado protetor falou mais alto e novamente empurrei  le –ve – men - te o tal pode te de sorvete  e... Minha nossa! O tal enfeite afundou-se no pote e pude perceber que havia uma cauda.  Não havia mais dúvidas, tratava-se de uma cobra que se camuflara entre objetos coloridos. Sabia que não conseguiria resolver sozinha aquela situação e na mesma hora fechei a porta do banheiro e liguei para meu irmão mais velho, formado em Agronomia e perguntei: _ Cacau, (apelido de meu irmão mais velho) como é uma cobra coral? -Ah, Líbia, é vermelha e preta. - Tem riscos brancos também? Tem sim.  É venenosa? É sim. Tem uma aqui em casa escondida entre os arquinhos da Gabriela. O que você pode fazer para ajudar? Ai, Líbia!!( voz nervosa)  Liga para o pai. Ele está mais perto e pede a ele para ir aí. Deixe a porta do banheiro fechada.  E assim eu fiz. Liguei para o meu pai que chegou em poucos minutos, acompanhado de três colegas e um pedaço de pau para matar a tal cobra.  Ele assustou-se a me ver no corredor, sobre uma cadeira à frente da porta do toalete e dizendo a ele que a cobra já havia saído e que certamente entrara na sapateira, mas ele nervosamente insistiu para que eu saísse de lá para que ele entrasse e fosse até o ralo do escoamento da água pois já havia visto o réptil naquele lugar .  Se acreditar nesta possibilidade, mas crendo no destemido pai eu deixei que ele entrasse e percebi que realmente o réptil já havia se armado em bote, sobre o ralo do banheiro, sem que eu sequer tivesse notado.  A cobra foi morta a pauladas, pelo meu pai e os amigos fizeram coro na conquista do evento que como todo aquele alvoroço os vizinhos saíram à rua para vero que acontecera.  Todos s juntaram e concluíram que pelas características, aquele réptil de 40 centímetros era, de fato, venenoso e poderia ter nos matado, caso MEU HEROI, MEU PAI, não nos salvasse a tempo. Eles aconselharam que minha filha e eu fôssemos para a casa do meu pai e que só voltássemos quando uma boa verificação fosse feita para eliminar assim, a possibilidade de que outro réptil fosse encontrado. Possibilidade aventada pelos presentes.  A vizinha do andar superior, ao presenciar todo o episódio, dedetizou todo o ambiente. Caus geral instalou-se, pois a cobra poderia ter vindo de qualquer parte, inclusive da chácara vizinha. Resumindo... durante uma semana  dormi  na casa de meus pais até encontrar  uma corajosa ex-aluna que colaborou na revista feita em todos os ambientes , cantos, gavetas, caixas , interior de guarda-roupas, estojos etc. etc. etc. Nada foi encontrado, mas, por cerca de dois meses, eu dormia e acordava durante toda a noite, com medo de estar dividindo a casa com um “inimigo”. Assim termina essa história. Lembranças trazem de volta sentimentos e também saudades. Vocês fazem muita falta. Amo muito vocês!!! Líbia A. Carlos Lavras, 18.03.2018

Crônica do desespero

Entre cores e perigo

Em memória ao meu (Pai) José Carlos e ao meu irmão mais velho, José Carlos Filho.
Vocês fazem muita falta!

Era década de  “80”, minha filha eu nos preparávamos para dormir. Ela com cerca de 3 anos e eu por volta dos 33.
Morávamos no andar térreo de uma casa ampla situada ao lado  de uma chácara na qual funcionava e funciona até os dias atuais, uma reconhecida instituição de ensino  inaugurada por americanos.
O que torna este educandário mais agradável, sob o meu ponto de vista, é a natureza que torna todo aquele espaço em uma mostra de preservação do meio ambiente, tão necessários aos tempos modernos.
Certa noite, ao voltar das casas de meus pais e nos preparávamos para o descanso, minha filha foi colocada na cama para, tomar leite e dormir e eu fui ao toalete  escovar os dentes .
Ao lado da pia do toalete, havia uma sapateira e sobre a mesma um pode de sorvete reutilizado como organizador de “arquinhos”  para enfeitar a cabeça e os cabelos de minha bambina.
Eram vários e de variadas cores. Enquanto escovava os dentes, percebi que um dos arquinhos , um , predominantemente da cor vermelha, possuía um brilho mais intenso que outros  que eram revestidos por cetim ou similares.
Olhava para aquele enfeite e não conseguia entende o porquê de  não me lembrar  onde o teria comprado , já que para todos os demais  não havia dúvidas em relação isso , bem como os fornecedores dos mesmos.
Aproximei meu rosto bem perto do objeto em questão, por umas três vezes e percebi que para além da cor predominantemente vermelha, o então “enfeite de cabelo” apresentava riscos brancos e pretos.
Algo dentro de mim começou a dizer que eu precisava ter a certeza de que se tratava de um simples enfeite para cabelo ou se poderia ser outra coisa. Resolvi empurrar levemente o objeto e ver o que acontecia...tive a impressão de que o objeto havia se movimentado, mas não queria crer nesta possibilidade...o que fazer? Dormir com aquela dúvida, ou insistir?
Meu lado protetor falou mais alto e novamente empurrei  le –ve – men - te o tal pode te de sorvete  e...
Minha nossa! O tal enfeite afundou-se no pote e pude perceber que havia uma cauda.
Não havia mais dúvidas, tratava-se de uma cobra que se camuflara entre objetos coloridos. Sabia que não conseguiria resolver sozinha aquela situação e na mesma hora fechei a porta do banheiro e liguei para meu irmão mais velho, formado em Agronomia e perguntei:
_ Cacau, (apelido de meu irmão mais velho) como é uma cobra coral?
-Ah, Líbia, é vermelha e preta.
- Tem riscos brancos também?
Tem sim.
É venenosa?
É sim.
Tem uma aqui em casa escondida entre os arquinhos da Gabriela. O que você pode fazer para ajudar?
Ai, Líbia!!( voz nervosa)  Liga para o pai. Ele está mais perto e pede a ele para ir aí. Deixe a porta do banheiro fechada.
E assim eu fiz. Liguei para o meu pai que chegou em poucos minutos, acompanhado de três colegas e um pedaço de pau para matar a tal cobra.
Ele assustou-se a me ver no corredor, sobre uma cadeira à frente da porta do toalete e dizendo a ele que a cobra já havia saído e que certamente entrara na sapateira, mas ele nervosamente insistiu para que eu saísse de lá para que ele entrasse e fosse até o ralo do escoamento da água pois já havia visto o réptil naquele lugar .
Se acreditar nesta possibilidade, mas crendo no destemido pai eu deixei que ele entrasse e percebi que realmente o réptil já havia se armado em bote, sobre o ralo do banheiro, sem que eu sequer tivesse notado.
 A cobra foi morta a pauladas, pelo meu pai e os amigos fizeram coro na conquista do evento que como todo aquele alvoroço os vizinhos saíram à rua para vero que acontecera.
Todos s juntaram e concluíram que pelas características, aquele réptil de 40 centímetros era, de fato, venenoso e poderia ter nos matado, caso MEU HEROI, MEU PAI, não nos salvasse a tempo.
Eles aconselharam que minha filha e eu fôssemos para a casa do meu pai e que só voltássemos quando uma boa verificação fosse feita para eliminar assim, a possibilidade de que outro réptil fosse encontrado. Possibilidade aventada pelos presentes.
A vizinha do andar superior, ao presenciar todo o episódio, dedetizou todo o ambiente. Caus geral instalou-se, pois a cobra poderia ter vindo de qualquer parte, inclusive da chácara vizinha.
Resumindo... durante uma semana  dormi  na casa de meus pais até encontrar  uma corajosa ex-aluna que colaborou na revista feita em todos os ambientes , cantos, gavetas, caixas , interior de guarda-roupas, estojos etc. etc. etc.
Nada foi encontrado, mas, por cerca de dois meses, eu dormia e acordava durante toda a noite, com medo de estar dividindo a casa com um “inimigo”.
Assim termina essa história. Lembranças trazem de volta sentimentos e também saudades.
Vocês fazem muita falta. Amo muito vocês!!!
Líbia A. Carlos
Lavras, 18.03.2018