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segunda-feira, 17 de março de 2014

Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...

Coluna da Semana - 16.03.2014

Coluna de Carolina Bilibio- Jornal O Alto Uruguai
16.03.2013

Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...
Coluna da Semana - 16.03.2014

 

Coluna  de  Carolina Bilibio- Jornal O Alto Uruguai
16.03.2013

Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...

Lifelong learning é um conceito que tem mudado a nossa forma de ver e de inserir a aprendizagem no nosso dia a dia e em nossa vida. Mas afinal, o que é “lifelong learning”? “Lifelong learning” é a construção contínua de habilidades e conhecimentos durante toda a vida de um indivíduo que busca de forma permanente, voluntária e automotivada, o desenvolvimento por razões pessoais ou profissionais (Hwang & Seo, 2012).
Collins (2009) destaca que não existe um conceito universalmente aceito de “Lifelong learning”, porém, apresenta o conceito elaborado pela Commission for a Nation of Lifelong Learners, como “um processo contínuo (nunca pára) e solidário (não é feito sozinho) que incentiva e encoraja indivíduos... para adquirir conhecimentos, valores, habilidades e entendimentos (mais do que sabemos) que serão necessários durante toda a vida (desde a primeira respiração até a última)... e para aplicar estes conhecimentos com confiança, criatividade e alegria (é positivo e gratificante) em todas as funções, circunstâncias e ambientes (e não somente em nossa vida profissional)”. 
Até 1980, a aprendizagem não era considerada um processo de uma vida inteira. Isso aconteceu depois da abordagem de Malcolm Shepherd Knowles, especialista em educação de adultos, que defendeu a ideia de que “Lifelong learning” seria um princípio organizacional de toda a educação (Laal et al, 2014).
Várias formas de aprendizagem, incluindo a aprendizagem formal, não formal e informal, se unem para formar “lifelong learning” (Laal et al., 2014): (a) a aprendizagem formal é a aprendizagem que acontece em um contexto organizado. É a aprendizagem direcionada para um reconhecimento formal, certificado; (b) a aprendizagem não formal, inclui o aprendizado incorporado em atividades planejadas que não são explicitamente destinadas a aprendizagem, como habilidades adquiridas no local de trabalho; (c) aprendizagem informal, é aquela que resulta de atividades relacionadas à família, trabalho ou lazer. Pode ser considerada uma aprendizagem experimental ou acidental.
A aprendizagem pode acontecer em qualquer momento de nossa vida e em qualquer lugar (Laal et al., 2014; Laal, 2011). Por exemplo: (a) 0-5 anos de idade: as crianças começam seguindo o exemplo dos pais, amigos e do meio. É o momento em que a aprendizagem informal predomina; (b) 6-24 anos de idade: é o momento em que ocorre a aprendizagem formal em instituições de ensino; (c) 25-60 anos de idade: adultos aprendem informalmente em espaços profissionais, e ainda por meio da tecnologia da informação, da experiência dos outros e também da própria experiência; (d) mais de 60 anos de idade: neste momento, as pessoas podem aprender atividades relacionadas à arte, música, esportes, artesanato etc. Oportunidades para aprendizagem contínua são encontradas em Universidades para a Terceira Idade, oferecidas pela Universidade de Caxias do Sul (UNTI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UNITI) e outras.
A aprendizagem ao longo da vida é fundamentada nos quatro pilares da educação: aprender para saber, aprender para fazer, aprender para viver juntos e aprender para ser (Chiţiba, 2012). Os principais benefícios da aprendizagem ao longo da vida incluem o desenvolvimento de habilidades naturais, abre a mente, constitui uma mente curiosa, ajuda as pessoas a se adaptarem às mudanças e encontrarem sentido para suas vidas, mantêm as pessoas envolvidas e contribuintes para as sociedades, ajuda a fazer amigos e estabelecer relacionamentos valiosos, contribui para uma vida enriquecedora e autorrealizada, etc. (Chiţiba, 2012). Algumas características importantes para a aprendizagem ao longo da vida são autoconhecimento, autoconfiança, atitude positiva diante aprendizagem, ser bem organizado, colaborar com os colegas, refletir sobre a aprendizagem, e estar aberto para o aprendizado formal, não formal e informal, em qualquer momento da vida. (Choi & Kang, 2014). 
Por fim, fica a reflexão, como temos aprendido? Temos lido jornais e livros? Temos participado de cursos, palestras, conferências e discussões? Temos todas as respostas? Ou ainda precisamos fazer mais perguntas? Lifelong learning é um conceito que tem mudado a nossa forma de ver e de inserir a aprendizagem no nosso dia a dia e em nossa vida. Mas afinal, o que é “lifelong learning”? “Lifelong learning” é a construção contínua de habilidades e conhecimentos durante toda a vida de um indivíduo que busca de forma permanente, voluntária e automotivada, o desenvolvimento por razões pessoais ou profissionais (Hwang & Seo, 2012).
Collins (2009) destaca que não existe um conceito universalmente aceito de “Lifelong learning”, porém, apresenta o conceito elaborado pela Commission for a Nation of Lifelong Learners, como “um processo contínuo (nunca pára) e solidário (não é feito sozinho) que incentiva e encoraja indivíduos... para adquirir conhecimentos, valores, habilidades e entendimentos (mais do que sabemos) que serão necessários durante toda a vida (desde a primeira respiração até a última)... e para aplicar estes conhecimentos com confiança, criatividade e alegria (é positivo e gratificante) em todas as funções, circunstâncias e ambientes (e não somente em nossa vida profissional)”.
Até 1980, a aprendizagem não era considerada um processo de uma vida inteira. Isso aconteceu depois da abordagem de Malcolm Shepherd Knowles, especialista em educação de adultos, que defendeu a ideia de que “Lifelong learning” seria um princípio organizacional de toda a educação (Laal et al, 2014).
Várias formas de aprendizagem, incluindo a aprendizagem formal, não formal e informal, se unem para formar “lifelong learning” (Laal et al., 2014): (a) a aprendizagem formal é a aprendizagem que acontece em um contexto organizado. É a aprendizagem direcionada para um reconhecimento formal, certificado; (b) a aprendizagem não formal, inclui o aprendizado incorporado em atividades planejadas que não são explicitamente destinadas a aprendizagem, como habilidades adquiridas no local de trabalho; (c) aprendizagem informal, é aquela que resulta de atividades relacionadas à família, trabalho ou lazer. Pode ser considerada uma aprendizagem experimental ou acidental.
A aprendizagem pode acontecer em qualquer momento de nossa vida e em qualquer lugar (Laal et al., 2014; Laal, 2011). Por exemplo: (a) 0-5 anos de idade: as crianças começam seguindo o exemplo dos pais, amigos e do meio. É o momento em que a aprendizagem informal predomina; (b) 6-24 anos de idade: é o momento em que ocorre a aprendizagem formal em instituições de ensino; (c) 25-60 anos de idade: adultos aprendem informalmente em espaços profissionais, e ainda por meio da tecnologia da informação, da experiência dos outros e também da própria experiência; (d) mais de 60 anos de idade: neste momento, as pessoas podem aprender atividades relacionadas à arte, música, esportes, artesanato etc. Oportunidades para aprendizagem contínua são encontradas em Universidades para a Terceira Idade, oferecidas pela Universidade de Caxias do Sul (UNTI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UNITI) e outras.
A aprendizagem ao longo da vida é fundamentada nos quatro pilares da educação: aprender para saber, aprender para fazer, aprender para viver juntos e aprender para ser (Chiţiba, 2012). Os principais benefícios da aprendizagem ao longo da vida incluem o desenvolvimento de habilidades naturais, abre a mente, constitui uma mente curiosa, ajuda as pessoas a se adaptarem às mudanças e encontrarem sentido para suas vidas, mantêm as pessoas envolvidas e contribuintes para as sociedades, ajuda a fazer amigos e estabelecer relacionamentos valiosos, contribui para uma vida enriquecedora e autorrealizada, etc. (Chiţiba, 2012). Algumas características importantes para a aprendizagem ao longo da vida são autoconhecimento, autoconfiança, atitude positiva diante aprendizagem, ser bem organizado, colaborar com os colegas, refletir sobre a aprendizagem, e estar aberto para o aprendizado formal, não formal e informal, em qualquer momento da vida. (Choi & Kang, 2014).
Por fim, fica a reflexão, como temos aprendido? Temos lido jornais e livros? Temos participado de cursos, palestras, conferências e discussões? Temos todas as respostas? Ou ainda precisamos fazer mais perguntas?

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