https://www.facebook.com/lacarlosrevisaodeportugues?ref=bookmarks
Este blog foi criado com a intenção reproduzir algumas das características dos AVAs e dar continuidade aos conhecimentos introduzidos em sala de aula.Busca-se contemplar a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos e de todos que se identifiquem com esta proposta tornando este espaço um veículo de produção dos saberes. Espero que apreciem .
Pesquisar este blog
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
Cristovam defende projeto que obriga filhos de políticos a estudar em es...
O que aconteceu , então?
Qual candidato merece a confiança dos professores de escola pública?
Vamos pensar sobre isso, colegas professores?Líbia Carlos
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
COMO VEJO O MUNDO
Quanto mais leio Eisntein, mais fascinante ele se torna para mim.
Aí vai um pouco mais dele, amigos. Essa é uma leitura para ser feita com calma ...Bom dia a todos ..Líbia Carlos
Aí vai um pouco mais dele, amigos. Essa é uma leitura para ser feita com calma ...Bom dia a todos ..Líbia Carlos
COMO VEJO O MUNDO
"Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de
minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto.
Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para
alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam
inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções
semelhantes às minhas.
E cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida — corpo e
alma — integralmente tributária do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de
dar tanto quanto recebo e não paro de receber. Mas depois experimento o
sentimento satisfeito de minha solidão e quase demonstro má consciência ao
exigir ainda alguma coisa de outrem. Vejo os homens se
diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela
violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de
espírito.
Recuso-me a crer na liberdade e neste conceito filosófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por pressões
estranhas a mim, outras vezes por convicções íntimas. Ainda jovem,
fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer: “O homem pode,
é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer”; e hoje, diante do
espetáculo aterrador das injustiças humanas, esta moral me tranquiliza e me
educa. Aprendo a tolerar aquilo que me faz
sofrer. Suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade. Ele já
não me esmaga e deixo de me levar, a mim ou aos outros, a sério demais. Vejo
então o mundo com bom humor. Não posso me preocupar com o sentido ou a
finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista
estritamente objetivo, é absurdo. E, no entanto, como homem, alguns ideais
dirigem minhas ações e orientam meus juízos. Porque jamais considerei o prazer e a felicidade
como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a
instintos de grupo.
Em compensação, foram ideais que suscitaram meus esforços e
me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico
com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino
incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na
ciência, a vida perde todo o sentido para mim. Ora, a humanidade se apaixona por
finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo. Desde moço
já as desprezava.
Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social. Mas
com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades. Não lhes
sinto a falta porque sou profundamente um solitário. Sinto-me realmente ligado
ao Estado, à pátria, a meus amigos, a minha família no sentido completo do
termo. Mas meu coração experimenta, diante desses laços, curioso sentimento de
estranheza, de afastamento e a idade vem acentuando ainda mais essa distância.
Conheço com lucidez e sem prevenção as fronteiras da comunicação e da harmonia
entre mim e os outros homens. Com isso perdi algo da ingenuidade ou da
inocência, mas ganhei minha independência. Já não mais firmo uma opinião, um hábito ou um julgamento
sobre outra pessoa. Testei o homem. É inconsistente.
A virtude republicana corresponde a meu ideal político. Cada
vida encarna a dignidade da pessoa humana, e nenhum destino poderá justificar
uma exaltação qualquer de quem quer que seja. Ora, o acaso brinca comigo.
Porque os homens me testemunham uma incrível e excessiva admiração e veneração.
Não quero e não mereço nada. Imagino qual seja a causa profunda, mas quimérica,
de seu sentimento. Querem compreender as poucas idéias que descobri. Mas a elas
consagrei minha vida, uma vida inteira de esforço ininterrupto.
Fazer, criar, inventar exigem uma unidade de concepção, de
direção e de responsabilidade. Reconheço esta evidência. Os cidadãos
executantes, porém, não deverão nunca ser obrigados e poderão escolher sempre
seu chefe.
Ora, bem depressa e inexoravelmente, um sistema autocrático
de domínio se instala e o ideal republicano degenera. A violência
fascina os seres moralmente mais fracos. Um tirano vence por seu gênio, mas seu
sucessor será sempre um rematado canalha. Por esta razão, luto sem tréguas e
apaixonadamente contra os sistemas dessa natureza, contra a Itália
fascista de hoje e contra a Rússia soviética de hoje. A atual democracia na
Europa naufraga e culpamos por esse naufrágio o desaparecimento da ideologia
republicana. Aí vejo duas causas terrivelmente graves. Os chefes de governo não
encarnam a estabilidade e o modo da votação se revela impessoal. Ora, creio que
os Estados Unidos da América encontraram a solução desse problema. Escolhem um
presidente responsável eleito por quatro anos. Governa efetivamente e afirma de
verdade seu compromisso. Em compensação, o sistema político europeu se preocupa
mais com o cidadão, com o enfermo e o indigente. Nos mecanismos universais, o
mecanismo Estado não se impõe como o mais indispensável. Mas é a pessoa humana, livre, criadora e sensível que modela o belo
e exalta o sublime, ao passo que as massas continuam arrastadas por uma dança
infernal de imbecilidade e de embrutecimento.
A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o
odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música,
eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula
espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este
câncer da civilização. Detesto com todas as forças
o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é
a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me assassinar a
participar desta ignomínia.
No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas
o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são:
escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.
O mistério da vida me causa a mais forte emoção. É o
sentimento que suscita a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém
não conhece esta sensação ou não pode mais experimentar espanto ou surpresa, já
é um morto-vivo e seus olhos se cegaram. Aureolada de temor, é a realidade secreta
do mistério que constitui também a religião. Homens reconhecem então algo de
impenetrável a suas inteligências, conhecem, porém as manifestações desta ordem
suprema e da Beleza inalterável. Homens se confessam limitados e seu espírito
não pode apreender esta perfeição. E este conhecimento e esta confissão tomam o
nome de religião. Deste modo, mas somente deste modo, soa profundamente
religioso, bem como esses homens. Não posso imaginar um Deus a recompensar e a
castigar o objeto de sua criação. Não posso fazer idéia de um ser que sobreviva
à morte do corpo. Se semelhantes idéias germinam em um espírito, para mim é ele
um fraco, medroso e estupidamente egoísta.
Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida.
Tenho uma intuição da extraordinária construção do ser. Mesmo que o esforço
para compreendê-lo fique sempre desproporcionado, vejo a Razão se manifestar na
vida.
domingo, 24 de agosto de 2014
REGIÃO DO SUDESTE BRASILEIRO SEM ÁGUA - REALIDADE ANTEVISTA
A dupla Sá e Guarabyra cantou na década de 80, o que atualmente é vivido pela polulção do Sudeste do Brasil, em especial pelos moradores da grande São Paulo. Período de campanha eleitoral e o principal reservatório que abastece a grande metrópole conta com apenas 9% da capacidade de armazenamento de água.Paulistanos já recebem água do fundo da represa.Ainda é inverno no Brasil, o clima está com "cara de verão" , mas é preciso rezar para que o verão traga MUITA CHUVA.Líbia A Carlos.
Segue letra da música "Sobradinho"
Sobradinho
Sá e Guarabyra
O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,bacia-do-paraiba-do-sul-perde-por-mes-uma-guarapiranga,1548568
O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão
O medo que algum dia o mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
domingo, 17 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
HE LIVES FOREVER
Amor da Minha Vida
Freddie Mercury
Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart
And now you leave me
Love of my life, can't you see?
You've broken my heart
And now you leave me
Love of my life, can't you see?
Bring it back, bring it back
Don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me
Don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me
Love of my life, don't leave me
You've taken my love
And now desert me
Love of my life, can't you see?
You've taken my love
And now desert me
Love of my life, can't you see?
Bring it back, bring it back
Don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me
Don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me
You will remember
When this is blown over
And everything's all by the way
When I grow older
I will be there at your side
To remind you how I still love you
I still love you
When this is blown over
And everything's all by the way
When I grow older
I will be there at your side
To remind you how I still love you
I still love you
Back, hurry back
Please, bring it back home to me
Because you don't know
What it means to me
Love of my life
Love of my life
Yeah
quinta-feira, 31 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...
Coluna da Semana - 16.03.2014
Coluna de Carolina Bilibio- Jornal O Alto Uruguai
16.03.2013
Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...
Lifelong learning é um conceito que tem mudado a nossa forma de ver e
de inserir a aprendizagem no nosso dia a dia e em nossa vida. Mas
afinal, o que é “lifelong learning”? “Lifelong learning” é a construção
contínua de habilidades e conhecimentos durante toda a vida de um
indivíduo que busca de forma permanente, voluntária e automotivada, o
desenvolvimento por razões pessoais ou profissionais (Hwang & Seo,
2012).
Collins (2009) destaca que não existe um conceito universalmente aceito de “Lifelong learning”, porém, apresenta o conceito elaborado pela Commission for a Nation of Lifelong Learners, como “um processo contínuo (nunca pára) e solidário (não é feito sozinho) que incentiva e encoraja indivíduos... para adquirir conhecimentos, valores, habilidades e entendimentos (mais do que sabemos) que serão necessários durante toda a vida (desde a primeira respiração até a última)... e para aplicar estes conhecimentos com confiança, criatividade e alegria (é positivo e gratificante) em todas as funções, circunstâncias e ambientes (e não somente em nossa vida profissional)”.
Até 1980, a aprendizagem não era considerada um processo de uma vida inteira. Isso aconteceu depois da abordagem de Malcolm Shepherd Knowles, especialista em educação de adultos, que defendeu a ideia de que “Lifelong learning” seria um princípio organizacional de toda a educação (Laal et al, 2014).
Várias formas de aprendizagem, incluindo a aprendizagem formal, não formal e informal, se unem para formar “lifelong learning” (Laal et al., 2014): (a) a aprendizagem formal é a aprendizagem que acontece em um contexto organizado. É a aprendizagem direcionada para um reconhecimento formal, certificado; (b) a aprendizagem não formal, inclui o aprendizado incorporado em atividades planejadas que não são explicitamente destinadas a aprendizagem, como habilidades adquiridas no local de trabalho; (c) aprendizagem informal, é aquela que resulta de atividades relacionadas à família, trabalho ou lazer. Pode ser considerada uma aprendizagem experimental ou acidental.
A aprendizagem pode acontecer em qualquer momento de nossa vida e em qualquer lugar (Laal et al., 2014; Laal, 2011). Por exemplo: (a) 0-5 anos de idade: as crianças começam seguindo o exemplo dos pais, amigos e do meio. É o momento em que a aprendizagem informal predomina; (b) 6-24 anos de idade: é o momento em que ocorre a aprendizagem formal em instituições de ensino; (c) 25-60 anos de idade: adultos aprendem informalmente em espaços profissionais, e ainda por meio da tecnologia da informação, da experiência dos outros e também da própria experiência; (d) mais de 60 anos de idade: neste momento, as pessoas podem aprender atividades relacionadas à arte, música, esportes, artesanato etc. Oportunidades para aprendizagem contínua são encontradas em Universidades para a Terceira Idade, oferecidas pela Universidade de Caxias do Sul (UNTI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UNITI) e outras.
A aprendizagem ao longo da vida é fundamentada nos quatro pilares da educação: aprender para saber, aprender para fazer, aprender para viver juntos e aprender para ser (Chiţiba, 2012). Os principais benefícios da aprendizagem ao longo da vida incluem o desenvolvimento de habilidades naturais, abre a mente, constitui uma mente curiosa, ajuda as pessoas a se adaptarem às mudanças e encontrarem sentido para suas vidas, mantêm as pessoas envolvidas e contribuintes para as sociedades, ajuda a fazer amigos e estabelecer relacionamentos valiosos, contribui para uma vida enriquecedora e autorrealizada, etc. (Chiţiba, 2012). Algumas características importantes para a aprendizagem ao longo da vida são autoconhecimento, autoconfiança, atitude positiva diante aprendizagem, ser bem organizado, colaborar com os colegas, refletir sobre a aprendizagem, e estar aberto para o aprendizado formal, não formal e informal, em qualquer momento da vida. (Choi & Kang, 2014).
Por fim, fica a reflexão, como temos aprendido? Temos lido jornais e livros? Temos participado de cursos, palestras, conferências e discussões? Temos todas as respostas? Ou ainda precisamos fazer mais perguntas?
Coluna de Carolina Bilibio- Jornal O Alto Uruguai
16.03.2013
Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...
![Coluna da Semana - 16.03.2014
Coluna de Carolina Bilibio- Jornal O Alto Uruguai
16.03.2013
Pensando gestão rural – e o conceito de lifelong learning...
Lifelong learning é um conceito que tem mudado a nossa forma de ver e de inserir a aprendizagem no nosso dia a dia e em nossa vida. Mas afinal, o que é “lifelong learning”? “Lifelong learning” é a construção contínua de habilidades e conhecimentos durante toda a vida de um indivíduo que busca de forma permanente, voluntária e automotivada, o desenvolvimento por razões pessoais ou profissionais (Hwang & Seo, 2012).
Collins (2009) destaca que não existe um conceito universalmente aceito de “Lifelong learning”, porém, apresenta o conceito elaborado pela Commission for a Nation of Lifelong Learners, como “um processo contínuo (nunca pára) e solidário (não é feito sozinho) que incentiva e encoraja indivíduos... para adquirir conhecimentos, valores, habilidades e entendimentos (mais do que sabemos) que serão necessários durante toda a vida (desde a primeira respiração até a última)... e para aplicar estes conhecimentos com confiança, criatividade e alegria (é positivo e gratificante) em todas as funções, circunstâncias e ambientes (e não somente em nossa vida profissional)”.
Até 1980, a aprendizagem não era considerada um processo de uma vida inteira. Isso aconteceu depois da abordagem de Malcolm Shepherd Knowles, especialista em educação de adultos, que defendeu a ideia de que “Lifelong learning” seria um princípio organizacional de toda a educação (Laal et al, 2014).
Várias formas de aprendizagem, incluindo a aprendizagem formal, não formal e informal, se unem para formar “lifelong learning” (Laal et al., 2014): (a) a aprendizagem formal é a aprendizagem que acontece em um contexto organizado. É a aprendizagem direcionada para um reconhecimento formal, certificado; (b) a aprendizagem não formal, inclui o aprendizado incorporado em atividades planejadas que não são explicitamente destinadas a aprendizagem, como habilidades adquiridas no local de trabalho; (c) aprendizagem informal, é aquela que resulta de atividades relacionadas à família, trabalho ou lazer. Pode ser considerada uma aprendizagem experimental ou acidental.
A aprendizagem pode acontecer em qualquer momento de nossa vida e em qualquer lugar (Laal et al., 2014; Laal, 2011). Por exemplo: (a) 0-5 anos de idade: as crianças começam seguindo o exemplo dos pais, amigos e do meio. É o momento em que a aprendizagem informal predomina; (b) 6-24 anos de idade: é o momento em que ocorre a aprendizagem formal em instituições de ensino; (c) 25-60 anos de idade: adultos aprendem informalmente em espaços profissionais, e ainda por meio da tecnologia da informação, da experiência dos outros e também da própria experiência; (d) mais de 60 anos de idade: neste momento, as pessoas podem aprender atividades relacionadas à arte, música, esportes, artesanato etc. Oportunidades para aprendizagem contínua são encontradas em Universidades para a Terceira Idade, oferecidas pela Universidade de Caxias do Sul (UNTI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UNITI) e outras.
A aprendizagem ao longo da vida é fundamentada nos quatro pilares da educação: aprender para saber, aprender para fazer, aprender para viver juntos e aprender para ser (Chiţiba, 2012). Os principais benefícios da aprendizagem ao longo da vida incluem o desenvolvimento de habilidades naturais, abre a mente, constitui uma mente curiosa, ajuda as pessoas a se adaptarem às mudanças e encontrarem sentido para suas vidas, mantêm as pessoas envolvidas e contribuintes para as sociedades, ajuda a fazer amigos e estabelecer relacionamentos valiosos, contribui para uma vida enriquecedora e autorrealizada, etc. (Chiţiba, 2012). Algumas características importantes para a aprendizagem ao longo da vida são autoconhecimento, autoconfiança, atitude positiva diante aprendizagem, ser bem organizado, colaborar com os colegas, refletir sobre a aprendizagem, e estar aberto para o aprendizado formal, não formal e informal, em qualquer momento da vida. (Choi & Kang, 2014).
Por fim, fica a reflexão, como temos aprendido? Temos lido jornais e livros? Temos participado de cursos, palestras, conferências e discussões? Temos todas as respostas? Ou ainda precisamos fazer mais perguntas?](https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/t1/1912422_717824008268044_640903798_n.jpg)
Collins (2009) destaca que não existe um conceito universalmente aceito de “Lifelong learning”, porém, apresenta o conceito elaborado pela Commission for a Nation of Lifelong Learners, como “um processo contínuo (nunca pára) e solidário (não é feito sozinho) que incentiva e encoraja indivíduos... para adquirir conhecimentos, valores, habilidades e entendimentos (mais do que sabemos) que serão necessários durante toda a vida (desde a primeira respiração até a última)... e para aplicar estes conhecimentos com confiança, criatividade e alegria (é positivo e gratificante) em todas as funções, circunstâncias e ambientes (e não somente em nossa vida profissional)”.
Até 1980, a aprendizagem não era considerada um processo de uma vida inteira. Isso aconteceu depois da abordagem de Malcolm Shepherd Knowles, especialista em educação de adultos, que defendeu a ideia de que “Lifelong learning” seria um princípio organizacional de toda a educação (Laal et al, 2014).
Várias formas de aprendizagem, incluindo a aprendizagem formal, não formal e informal, se unem para formar “lifelong learning” (Laal et al., 2014): (a) a aprendizagem formal é a aprendizagem que acontece em um contexto organizado. É a aprendizagem direcionada para um reconhecimento formal, certificado; (b) a aprendizagem não formal, inclui o aprendizado incorporado em atividades planejadas que não são explicitamente destinadas a aprendizagem, como habilidades adquiridas no local de trabalho; (c) aprendizagem informal, é aquela que resulta de atividades relacionadas à família, trabalho ou lazer. Pode ser considerada uma aprendizagem experimental ou acidental.
A aprendizagem pode acontecer em qualquer momento de nossa vida e em qualquer lugar (Laal et al., 2014; Laal, 2011). Por exemplo: (a) 0-5 anos de idade: as crianças começam seguindo o exemplo dos pais, amigos e do meio. É o momento em que a aprendizagem informal predomina; (b) 6-24 anos de idade: é o momento em que ocorre a aprendizagem formal em instituições de ensino; (c) 25-60 anos de idade: adultos aprendem informalmente em espaços profissionais, e ainda por meio da tecnologia da informação, da experiência dos outros e também da própria experiência; (d) mais de 60 anos de idade: neste momento, as pessoas podem aprender atividades relacionadas à arte, música, esportes, artesanato etc. Oportunidades para aprendizagem contínua são encontradas em Universidades para a Terceira Idade, oferecidas pela Universidade de Caxias do Sul (UNTI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UNITI) e outras.
A aprendizagem ao longo da vida é fundamentada nos quatro pilares da educação: aprender para saber, aprender para fazer, aprender para viver juntos e aprender para ser (Chiţiba, 2012). Os principais benefícios da aprendizagem ao longo da vida incluem o desenvolvimento de habilidades naturais, abre a mente, constitui uma mente curiosa, ajuda as pessoas a se adaptarem às mudanças e encontrarem sentido para suas vidas, mantêm as pessoas envolvidas e contribuintes para as sociedades, ajuda a fazer amigos e estabelecer relacionamentos valiosos, contribui para uma vida enriquecedora e autorrealizada, etc. (Chiţiba, 2012). Algumas características importantes para a aprendizagem ao longo da vida são autoconhecimento, autoconfiança, atitude positiva diante aprendizagem, ser bem organizado, colaborar com os colegas, refletir sobre a aprendizagem, e estar aberto para o aprendizado formal, não formal e informal, em qualquer momento da vida. (Choi & Kang, 2014).
Por fim, fica a reflexão, como temos aprendido? Temos lido jornais e livros? Temos participado de cursos, palestras, conferências e discussões? Temos todas as respostas? Ou ainda precisamos fazer mais perguntas?
LACARLOS - REVISÃO DEPORTUGUÊS
https://www.facebook.com/pages/Lacarlos-Revis%C3%A3o-de-Portugu%C3%AAs/445988022118312
domingo, 9 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Zoombie - from Cranberries
ZOOMBIE
CRANBERRIES
Zombie
Another head hangs lowlyChild is slowly taken
And the violence caused silence
Who are we mistaken?
But you see, it's not me, it's not my family
In your head, in your head they are fighting
With their tanks and their bombs
And their bones and their guns
In your head, in your head, they are crying...
In your head, in your head
Zombie, zombie, zombie hey, hey
What's in your head? In your head
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, oh, dou, dou, dou, dou, dou...
Another mother's breaking
Heart is taking over
When the violence causes silence
We must be mistaken
It's the same old theme since nineteen-sixteen
In your head, in your head they're still fighting
With their tanks and their bombs
And their bones and their guns
In your head, in your head, they are dying...
In your head, in your head
Zombie, zombie, zombie
Hey, hey. What's in your head
In your head
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
Zumbi
Outra cabeça se inclina humildemente...Uma criança é lentamente tomada
E a violência causou tal silêncio
A quem estamos enganando?
Mas veja bem, não é comigo, não é a minha família
Na sua cabeça, na sua cabeça eles estão lutando
Com seus tanques e suas bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão chorando
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi hey, hey
O que há na sua cabeça? Na sua cabeça...
Zumbi, zumbi, zumbi?
Ei, ei, ei, oh, dou, dou, dou, dou, dou ...
Outra mãe está desmoronando
Seu coração é tomado
Quando a violência causa silêncio...
Nós devemos estar enganados
É o mesmo velho tema desde 1916
Na sua cabeça, na sua cabeça eles ainda estão lutando
Com seus tanques e bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão morrendo...
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi
Hey, hey. O que tem na sua cabeça
Na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi?
Hey, hey, hey, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
PROMOÇÃO EM LACARLOS - REVISÃO DE PORTUGUÊS
APROVEITE A PROMOÇÃO
Siga a página e deixe teu comentário que será bem-vindo para a melhoria do trabalho.
Att.
Líbia Carlos
https://www.facebook.com/pages/Lacarlos-Revis%C3%A3o-de-Portugu%C3%AAs/445988022118312
segunda-feira, 3 de março de 2014
O discurso de Luiz Ruffato em Frankfurt
https://www.facebook.com/pages/Lacarlos-Revis%C3%A3o-de-Portugu%C3%AAs/445988022118312
O discurso de Luiz Ruffato em Frankfurt
Fonte: Estadão
O discurso do escritor Luiz Ruffato na abertura da feira de livros de Frankurt, cujo homenageado esse ano é o Brasil, causou forte reação. Foi ovacionado por cerca de um minuto, com alguns aplaudindo de pé. Sinal dos tempos, quando artistas não falam de arte, mas de política, não tratam de temas atemporais e universais, apenas aproveitam o espaço para fazer proselitismo. Nelson Rodrigues vomitaria em vez de aplaudir de pé.
O que significa ser escritor num país situado na periferia do mundo, um lugar onde o termo capitalismo selvagem definitivamente não é uma metáfora? Para mim, escrever é compromisso. Não há como renunciar ao fato de habitar os limiares do século 21, de escrever em português, de viver em um território chamado Brasil. Fala-se em globalização, mas as fronteiras caíram para as mercadorias, não para o trânsito das pessoas. Proclamar nossa singularidade é uma forma de resistir à tentativa autoritária de aplainar as diferenças.
O Brasil é um exemplo de capitalismo selvagem? Não! O Brasil é um exemplo de capitalismo de estado, de patriomonialismo, de semi-socialismo, de clientelismo, tudo, menos capitalismo selvagem. O grau de intervenção estatal por aqui beira o absurdo total. O estado se mete em tudo, cuida de tudo, controla tudo, e arrecada metade de tudo. Capitalismo selvagem? Menos…
Nascemos sob a égide do genocídio. Dos quatro milhões de índios que existiam em 1500, restam hoje cerca de 900 mil, parte deles vivendo em condições miseráveis em assentamentos de beira de estrada ou até mesmo em favelas nas grandes cidades. Avoca-se sempre, como signo da tolerância nacional, a chamada democracia racial brasileira, mito corrente de que não teria havido dizimação, mas assimilação dos autóctones. Esse eufemismo, no entanto, serve apenas para acobertar um fato indiscutível: se nossa população é mestiça, deve-se ao cruzamento de homens europeus com mulheres indígenas ou africanas – ou seja, a assimilação se deu através do estupro das nativas e negras pelos colonizadores brancos.
O que seria dos proselitistas sem a vitimização eterna? O autor não cita que os “índios”, já assimilados e tudo mais, controlam hoje quase 13% de todo território nacional, a festa dos líderes oportunistas e dos corruptos da Funai. A miscigenação é uma conquista nossa, ainda que, em parte, obtida por métodos condenáveis. O fato é que, hoje, o povo é misturado, pardo. Em vez de celebrar isso, o autor prefere vender uma segregação racial que não interessa a ninguém de fato, à exceção da elite dessas “raças” e etnias que se aproveitam dos privilégios estatais.
Invisível, acuada por baixos salários e destituída das prerrogativas primárias da cidadania –moradia, transporte, lazer, educação e saúde de qualidade–, a maior parte dos brasileiros sempre foi peça descartável na engrenagem que movimenta a economia: 75% de toda a riqueza encontra-se nas mãos de 10% da população branca e apenas 46 mil pessoas possuem metade das terras do país. Historicamente habituados a termos apenas deveres, nunca direitos, sucumbimos numa estranha sensação de não pertencimento: no Brasil, o que é de todos não é de ninguém…
Nossa, parecia um discurso do PSOL em campanha política. Até quando essa gente vai usar a “elite” branca como responsável por todos os males do país? E falar em proprietários de terras ainda? O MST é um enorme latifundiário, assim como os próprios índios, e o governo também. Não obstante, a agropecuária, com menos de 30% do território, é responsável pelo crescimento econômico, por gerar riquezas e empregos, ao contrário dos assentamentos que mais parecem favelas rurais.
Convivendo com uma terrível sensação de impunidade, já que a cadeia só funciona para quem não tem dinheiro para pagar bons advogados, a intolerância emerge. Aquele que, no desamparo de uma vida à margem, não tem o estatuto de ser humano reconhecido pela sociedade, reage com relação ao outro recusando-lhe também esse estatuto. Como não enxergamos o outro, o outro não nos vê. E assim acumulamos nossos ódios –o semelhante torna-se o inimigo.
Percebe-se. O autor criou vários inimigos no semelhante. Basta ser branco e ter alguma renda razoável para ser parte dos problemas, segundo ele. Quanto à impunidade, tem que dizer isso para os petistas, que conseguiram até embargos infringentes agora, postergando a punição do mensalão. Concordo que precisamos acabar com a impunidade e instaurar o império das leis isonômicas, independente de renda, classe, “raça” ou gênero. Bandeira liberal dos capitalistas, aliás.
Eu acredito, talvez até ingenuamente, no papel transformador da literatura. Filho de uma lavadeira analfabeta e um pipoqueiro semianalfabeto, eu mesmo pipoqueiro, caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro-mecânico, gerente de lanchonete, tive meu destino modificado pelo contato, embora fortuito, com os livros. E se a leitura de um livro pode alterar o rumo da vida de uma pessoa, e sendo a sociedade feita de pessoas, então a literatura pode mudar a sociedade.
Paradoxalmente, após vender uma ideia de sociedade totalmente estanque com um regime de castas, ele mesmo diz que veio de muito baixo e virou parte da elite que tanto condena. Mobilidade social. Podia ser muito maior, não tenho dúvida. Se o modelo fosse efetivamente capitalista, que ele condena, e não esse intervencionismo estatal asfixiante que só favorece os amigos do rei.
Em nossos tempos, de exacerbado apego ao narcisismo e extremado culto ao individualismo, aquele que nos é estranho, e que por isso deveria nos despertar o fascínio pelo reconhecimento mútuo, mais que nunca tem sido visto como o que nos ameaça. Voltamos as costas ao outro –seja ele o imigrante, o pobre, o negro, o indígena, a mulher, o homossexual– como tentativa de nos preservar, esquecendo que assim implodimos a nossa própria condição de existir.
Ruffato condena o culto ao individualismo e oferece como solução categorias coletivistas. O fascínio pelo reconhecimento mútuo deveria ser entre indivíduos, não? O autor cai em contradição, pois aponta um individualismo exacerbado, e diz que isso é responsável por não enxergarmos o “outro” , seja o imigrante, o pobre, o negro, o indígena, a mulher, o homossexual.
Ora, fosse mesmo um povo individualista, cada um enxergaria indivíduos, não constructos abstratos. Quem é “o negro”? Quem é “o homossexual”? Eu não os conheço. Conheço apenas negros, gays, mulheres, todos bastante diferentes entre si. Afinal, sou individualista, não coletivista como o escritor.
Para me contrapor a isso escrevo: quero afetar o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo. Trata-se de uma utopia, eu sei, mas me alimento de utopias. Porque penso que o destino último de todo ser humano deveria ser unicamente esse, o de alcançar a felicidade na Terra. Aqui e agora.
Calafrios. É o que sinto sempre que estou diante de alguém que deseja “transformar o mundo”, vender utopias, mudar a humanidade. Confesso preferir escritores como Mario Vargas Llosa, que querem contar uma boa história, fazer arte, literatura, e não “mudar o mundo” e criar uma utopia feliz para o aqui e agora. Proselitismo não é arte, política escancarada não é literatura. E tenho dito!
Tags: Luiz Ruffato, Nelson Rodrigues
domingo, 2 de março de 2014
SITEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS
Unidades do SI![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNcr17aQ9Son9F-3bg2EE_DOR51GXD2uw4jMTkph1iOK8sFuVOHT7nanslQ7wAeaV61p8CtH-xiZGQ3PKAgeMrgblvm0cm0wYdyJW-Z1SXlBRSZd0_k-y0lamP6eR3-zFMNITMwAWj8qI/s1600/SI+medidas.jpg)
Básicas
Grandeza | Unidade | Símbolo |
---|---|---|
Comprimento | metro | m |
Massa | quilograma | kg |
Tempo | segundo | s |
Corrente elétrica | ampere | A |
Temperatura termodinâmica | kelvin | K |
Quantidade de matéria | mol | mol12 |
Intensidade luminosa | candela | cd |
Definiram-se sete grandezas físicas postas como básicas ou fundamentais. Por conseguinte, passaram a existir sete unidades básicas correspondentes — as unidades básicas do SI — descritas na tabela, na coluna à esquerda. A partir delas, podem-se derivar todas as outras unidades existentes. As unidades básicas do SI — posto que dimensionalmente axiomáticas — são dimensionalmente independentes entre si.
Derivadas[editar | editar código-fonte]
Todas as unidades existentes podem ser derivadas das unidades básicas do SI. Entretanto, consideram-se unidades derivadas do SI apenas aquelas que podem ser expressas através das unidades básicas do SI e sinais de multiplicação e divisão, ou seja, sem qualquer fator multiplicativo ou prefixo com a mesma função. Desse modo, há apenas uma unidade do SI para cada grandeza. Contudo, para cada unidade do SI pode haver várias grandezas. Às vezes, dão-se nomes especiais para as unidades derivadas.
Segue uma tabela com as unidades SI derivadas que recebem um nome especial e símbolo particular:
1 Em Portugal: esterradiano.
Até 1995, havia duas unidades suplementares: o radiano e o esferorradiano (esterradiano, em Portugal). Uma resolução da CGPM (Conferência Geral de Pesos e Medidas) de então tornou-as derivadas.
É fácil de perceber que, em tese, são possíveis incontáveis (por extensão, "infinitas") unidades derivadas do SI (por exemplo; m², m³, etc.), tantas quantas se possam imaginar com base nos princípios constitutivos fundamentais. As tabelas que se seguem não pretendem ser uma lista exaustiva. São, tão-somente, uma apresentação organizada, tabelada, das unidades do SI das principais grandezas, acompanhadas dos respectivos nomes e símbolos. Na primeira tabela, unidades que não fazem uso das unidades com nomes especiais:
Na segunda tabela, as que fazem uso na sua definição das unidades com nomes especiais.
Unidades aceitas pelo SI[editar | editar código-fonte]
O SI aceita várias unidades que não pertencem ao sistema. A primeiras unidades deste tipo são unidades muito utilizadas no cotidiano:
Grandeza | Unidade | Símbolo | Relação com o SI |
---|---|---|---|
Tempo | minuto | min | 1 min = 60 s |
Tempo | hora | h | 1 h = 60 min = 3600 s |
Tempo | dia | d | 1 d = 24 h = 86 400 s |
Ângulo plano | grau | ° | 1° = π/180 rad |
Ângulo plano | minuto | ' | 1' = (1/60)° = π/10 800 rad |
Ângulo plano | segundo | " | 1" = (1/60)' = π/648 000 rad |
Volume | litro | l ou L | 1 l = 0,001 m³ |
Massa | tonelada | t | 1 t = 1000 kg |
Argumento logarítmico ou Ângulo hiperbólico | neper | Np | 1 Np = 1 |
Argumento logarítmico ou Ângulo hiperbólico | bel | B | 1 B = 1 |
A relação entre o neper e o bel é: 1 B = 0,5 ln(10) Np. Outras unidades também são aceitas pelo SI, mas possuem uma relação com as unidades do SI determinada apenas por experimentos:
Grandeza | Unidade | Símbolo | Relação com o SI |
---|---|---|---|
Energia | elétron-volt | eV | 1 eV = 1,602 176 487(40) x 10−19 J |
Massa | unidade de massa atômica | u | 1 u = 1,660 538 782(83) x 10−27 kg |
Comprimento | Unidade astronômica | ua | 1 ua = 1,495 978 706 91(30) x 1011 m |
Por fim, tem-se unidades que são aceitas temporariamente pelo SI. Seu uso é desaconselhado.
Grandeza | Unidade | Símbolo | Relação com o SI |
---|---|---|---|
Comprimento | milha marítima | ---- | 1 milha marítima = 1852 m |
Velocidade | nó | ---- | 1 nó = 1 milha marítima por hora = 1852/3600 m/s |
Área | are | a | 1 a = 100 m² |
Área | hectare | ha | 1 ha = 10 000 m² |
Área | acre | ---- | 40,47 a |
Área | barn | b | 1 b = 10−28 m² |
Comprimento | ångström | Å | 1 Å = 10−10 m |
Pressão | bar | bar | 1 bar = 100 000 Pa |
Prefixos oficiais do SI[editar | editar código-fonte]
Os prefixos do SI permitem escrever quantidades sem o uso da notação científica, de maneira mais clara para quem trabalha em uma determinada faixa de valores. Os prefixos oficiais são:
1000m | 10n | Prefixo | Símbolo | Desde [3] | Escala curta | Escala longa | Equivalente decimal |
---|---|---|---|---|---|---|---|
10008 | 1024 | yotta (iota[2]) | Y | 1991 | Septilhão | Quadrilião | 1 000 000 000 000 000 000 000 000 |
10007 | 1021 | zetta (zeta[2]) | Z | 1991 | Sextilhão | Milhar de trilião | 1 000 000 000 000 000 000 000 |
10006 | 1018 | exa | E | 1975 | Quintilhão | Trilião | 1 000 000 000 000 000 000 |
10005 | 1015 | peta | P | 1975 | Quadrilhão | Milhar de bilião | 1 000 000 000 000 000 |
10004 | 1012 | tera | T | 1960 | Trilhão | Bilião | 1 000 000 000 000 |
10003 | 109 | giga | G | 1960 | Bilhão | Milhar de milhão | 1 000 000 000 |
10002 | 106 | mega | M | 1960 | Milhão | Milhão | 1 000 000 |
10001 | 103 | quilo | k | 1795 | Milhar | Milhar | 1 000 |
10002/3 | 102 | hecto | h | 1795 | Centena | Centena | 100 |
10001/3 | 101 | deca | da | 1795 | Dezena | Dezena | 10 |
10000 | 100 | nenhum | nenhum | Unidade | Unidade | 1 | |
1000-1/3 | 10−1 | deci | d | 1795 | Décimo | Décimo | 0,1 |
1000-2/3 | 10−2 | centi | c | 1795 | Centésimo | Centésimo | 0,01 |
1000-1 | 10−3 | mili | m | 1795 | Milésimo | Milésimo | 0,001 |
1000-2 | 10−6 | micro | µ (mu) | 1960 | Milionésimo | Milionésimo | 0,000 001 |
1000-3 | 10−9 | nano | n | 1960 | Bilionésimo | Milésimo de milionésimo | 0,000 000 001 |
1000-4 | 10−12 | pico | p | 1960 | Trilionésimo | Bilionésimo | 0,000 000 000 001 |
1000-5 | 10−15 | femto (fento[2]) | f | 1964 | Quadrilionésimo | Milésimo de bilionésimo | 0,000 000 000 000 001 |
1000-6 | 10−18 | atto (ato[2]) | a | 1964 | Quintilionésimo | Trilionésimo | 0,000 000 000 000 000 001 |
1000-7 | 10−21 | zepto | z | 1991 | Sextilionésimo | Milésimo de trilionésimo | 0,000 000 000 000 000 000 001 |
1000-8 | 10−24 | yocto (iocto[2]) | y | 1991 | Septilionésimo | Quadrilionésimo | 0,000 000 000 000 000 000 000 001 |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNcr17aQ9Son9F-3bg2EE_DOR51GXD2uw4jMTkph1iOK8sFuVOHT7nanslQ7wAeaV61p8CtH-xiZGQ3PKAgeMrgblvm0cm0wYdyJW-Z1SXlBRSZd0_k-y0lamP6eR3-zFMNITMwAWj8qI/s1600/SI+medidas.jpg)
- Exceções
- Unidades segundo e radiano: é necessário dobrar o r e o s. Exemplos: milissegundo, decirradiano, etc.
- Especiais: múltiplos e submúltiplos do metro: quilômetro (quilómetro), hectômetro (hectómetro), decâmetro, decímetro, centímetro e milímetro; também nanômetro (nanómetro), picômetro (picómetro) etc..
- Observações
- O k usado em "quilo", em unidades como quilômetro (km) e quilograma (kg), deve ser grafado em letra minúscula. É errado escrevê-lo em maiúscula.
- Em informática, o símbolo "K" que pode preceder as unidades bits e bytes (grafado em letra maiúscula), não se refere ao fator multiplicativo 1000, mas sim a 1024 unidades da grandeza citada (para correção a IEC definiu o chamado prefixo binário onde 1:1024 e o uso dos prefixos da SI passaram a valer 1:1000).
- Em unidades como km² e km³ é comum ocorrerem erros de conversão. 1 km² = 1 000 000 m², porque 1 km × 1 km = 1 km², 1 km = 1000 m, 1000 m × 1000 m = 1 000 000 m². Para fazer conversões nesses casos, devem-se colocar mais dígitos por casa numérica: em metros, cada casa tem um dígito (exemplo: 1 0 0 0 m = 1 km); em metros quadrados (2), cada casa numérica tem dois dígitos (exemplo: 10000 m × 1000 m = 01 00 00 00 m² = 1 km²); em metros cúbicos (3), cada casa numérica tem três dígitos (exemplo: 1000 m × 1000 m × 1000 m = 001 000 000 000 m³ = 1 km³).
Escrita correta de unidades SI[editar | editar código-fonte]
Nome de unidade[editar | editar código-fonte]
O nome das unidades deve ser sempre escrito em letra minúscula.
Exemplos:
- Correto: quilograma, newton, metro cúbico.
- Exceção: quando o nome estiver no início da frase e em "grau Celsius"
- Somente o nome da unidade aceita o plural
É importante saber que somente o nome da unidade de medida aceita o plural. As regras para a formação do plural (no Brasil) para o nome das unidades de medida seguem a Resolução Conmetro 12/88, conforme ilustrado abaixo:
Para a pronúncia correta do nome das unidades, deve-se utilizar o acento tônico sobre a unidade e não sobre o prefixo.
- Exemplos: micrometro, hectolitro, milissegundo, centigrama, nanometro.
- Exceções: quilômetro, hectômetro, decâmetro, decímetro, centímetro e milímetro
Ao escrever uma unidade composta, não se deve misturar o nome com o símbolo da unidade.
Certo | Errado | |
---|---|---|
quilômetro por hora | km/h | quilômetro/h; km/hora |
metro por segundo | m/s | metro/s; m/segundo |
Símbolo de unidade[editar | editar código-fonte]
As unidades do SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de símbolos.
- Símbolo não é abreviatura
Símbolo não é abreviatura. É um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura de significados — no caso, as unidades SI; logo, jamais deverá ser seguido de "ponto".
Certo | Errado | |
---|---|---|
segundo | s | s. ; seg. |
metro | m | m. ; mtr. ; mts. |
quilograma | kg | kg.; kgr. |
litro | L | l.;lts. |
hora | h | h. ; hr. |
- Símbolo não admite plural
Símbolo não admite plural. Como sinal convencional e invariável que é, utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura de significados, nunca será seguido de "s".
Certo | Errado | |
---|---|---|
cinco metros | 5 m | 5 ms ou mts |
dois quilogramas | 2 kg | 2 kgs |
oito horas | 8 h | 8 hs |
Representação[editar | editar código-fonte]
O resultado de uma medição deve ser representado com o valor numérico da medida, seguido de um espaço de até um caracter e, em seguida, o símbolo da unidade em questão.
Exemplo:
Para a unidade de temperatura grau Celsius, haverá um espaço de até um caractere entre o valor e a unidade, porém não se porá espaço entre o símbolo do grau e a letra C para formar a unidade "grau Celsius".
Exemplo:
Os símbolos das unidades de tempo hora (h), minuto (min) e segundo (s) são escritas com um espaço entre o valor medido e o símbolo. Também há um espaço entre o símbolo da unidade de tempo e o valor numérico seguinte.13
Exemplo:
- Exceções
- Para os símbolo da unidade de ângulo plano grau (°), minuto(') e segundo("), não deve haver espaço entre o valor medido e as unidades, porém, deve haver um espaço entre o símbolo da unidade e o próximo valor numérico.
Assinar:
Postagens (Atom)