Coluna Jornal o Celeiro - 29.06.2012
Pensando
gestão rural - Planejamento estratégico: é preciso(!?)
“Planejamento de longo prazo não lida com
decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes” (Peter Drucker)
Atualmente, a globalização
da economia exige que os produtores rurais se transformem em empresários rurais,
através de uma nova postura gerencial que demanda uma ampla gama de
conhecimentos gerais e o domínio na condução do negócio, levando o agricultor a
lidar com aspectos técnicos, econômicos, mercadológicos, de recursos humanos e
ambientais. Estas mudanças elevam a complexidade gerencial da produção
agrícola, tornando indispensável que o empresário rural tenha estratégias de
gestão bem definidas, pratique planejamento e, através de orçamentos e do
conjunto de informações numéricas da sua empresa, possa aperfeiçoar a tomada de
decisão permitindo ganhos de eficiência que podem garantir a sua continuidade,
apesar das margens de rentabilidade cada vez mais apertadas, acompanhando a
tendência de outros segmentos competitivos da economia. O Planejamento pode ser
considerado como um processo, desenvolvido para o alcance de uma situação
desejada de um modo mais eficiente e efetivo, com a melhor concentração de
esforços e recursos pela empresa. Já o Planejamento estratégico é uma técnica
administrativa, que através da análise do ambiente externo e interno de uma
organização, desenvolve a consciência das oportunidades e ameaças de um
empreendimento, dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua
missão, com estratégias adequadas para aproveitar as oportunidades e evitar os
riscos no contexto do cenário futuro. O planejamento estratégico nas empresas
rurais, aquelas que exploram a capacidade produtiva dos solo, através do
cultivo da terra, da criação de animais e da transformação de determinados
produtos agrícolas, pode contribuir para a analise de seu ambiente externo e
interno, destacando-se as principais oportunidades e ameaças com relação a
evolução da empresa para cumprir sua missão, considerando algumas tendências do
setor agrícola, que podem estar relacionadas a produção orgânica, novas formas
de comercialização, novas tecnologias, novas formas de financiamento,
facilidade de acesso as informações, clima. Já na análise do ambiente interno
da organização evidencia-se os pontos fortes e fracos da empresa, que podem
afetá-la no decorrer da sua evolução, como os índices de produtividade, sistema
hídrico, armazenagem. Mas este processo é constante, principalmente quanto a
implantação do plano, para concretizar ao longo do tempo os objetivos da
empresa.
Carolina Bilibio, é doutora
em Engenharia Agrícola pela Universidade de Lavras/UniKassel. E-mail para
contato: carolina.bilibio@yahoo.com.br
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