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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Pensando gestão rural - Planejamento estratégico: é preciso(!?)

Coluna Jornal o Celeiro - 29.06.2012
                                          
Pensando gestão rural - Planejamento estratégico: é preciso(!?)
Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes” (Peter Drucker)
Atualmente, a globalização da economia exige que os produtores rurais se transformem em empresários rurais, através de uma nova postura gerencial que demanda uma ampla gama de conhecimentos gerais e o domínio na condução do negócio, levando o agricultor a lidar com aspectos técnicos, econômicos, mercadológicos, de recursos humanos e ambientais. Estas mudanças elevam a complexidade gerencial da produção agrícola, tornando indispensável que o empresário rural tenha estratégias de gestão bem definidas, pratique planejamento e, através de orçamentos e do conjunto de informações numéricas da sua empresa, possa aperfeiçoar a tomada de decisão permitindo ganhos de eficiência que podem garantir a sua continuidade, apesar das margens de rentabilidade cada vez mais apertadas, acompanhando a tendência de outros segmentos competitivos da economia. O Planejamento pode ser considerado como um processo, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa. Já o Planejamento estratégico é uma técnica administrativa, que através da análise do ambiente externo e interno de uma organização, desenvolve a consciência das oportunidades e ameaças de um empreendimento, dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão, com estratégias adequadas para aproveitar as oportunidades e evitar os riscos no contexto do cenário futuro. O planejamento estratégico nas empresas rurais, aquelas que exploram a capacidade produtiva dos solo, através do cultivo da terra, da criação de animais e da transformação de determinados produtos agrícolas, pode contribuir para a analise de seu ambiente externo e interno, destacando-se as principais oportunidades e ameaças com relação a evolução da empresa para cumprir sua missão, considerando algumas tendências do setor agrícola, que podem estar relacionadas a produção orgânica, novas formas de comercialização, novas tecnologias, novas formas de financiamento, facilidade de acesso as informações, clima. Já na análise do ambiente interno da organização evidencia-se os pontos fortes e fracos da empresa, que podem afetá-la no decorrer da sua evolução, como os índices de produtividade, sistema hídrico, armazenagem. Mas este processo é constante, principalmente quanto a implantação do plano, para concretizar ao longo do tempo os objetivos da empresa.
Carolina Bilibio, é doutora em Engenharia Agrícola pela Universidade de Lavras/UniKassel. E-mail para contato: carolina.bilibio@yahoo.com.br

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